Mistura-se dentro de mim
Todo o pacífico vazio com o caótico cheio
Cheio de mim, completo
Cheio do outro, esvaziado
Experimento a totalidade
E ela não me tira o cansaço
Fadiga do mundo não meu
Esgotamento total do que é compartilhado
No interior já não tenho medo
Mas a tristeza acompanha a solidão
Sinto falta de ilusões e expectativas
Mágoa do que não está aqui
Já me reconheço no espelho
Infestada de mim mesma em todos os traços
A raiva e desesperança não me afastam mais
E chorar não me leva ao desespero
Sinto a melancolia se afogando em paz
Paz...
No caos, a paz de espírito
A sensação de certeza
Na eterna dúvida do que será
Paz de finalmente poder ser
Mesmo estando destruída com o que não é.
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