E como um exercício de resistência, tento me lembrar do porquê me apaixonei por você, e é quando as memórias doces me tomam. Foi tão fácil, tão óbvio, tão simples... Tão diferente de tudo que já tinha vivido. Me entorpeço com os discursos que você fazia na época, como se fossem ensaiados só pra mim, cada palavra se encaixava. Sinto uma vontade louca de rir e chorar quando me vem de novo cada movimento macio que foi feito na fatídica noite mágica em que nos conhecemos.
Não, eu não estava enganada... Tinha mesmo reconhecido tudo que eu sempre quis bem ali. Você me veio no exato momento que você estava perfeito pra mim. Eu só não contava que aquilo era só uma fuga sua. Você estava arrasado e tentou lidar com isso puxando pra fora seu lado menos confortável.
Demorei tempo demais pra notar. Muito tarde, já tinha me envolvido por completo. Eu estava finalmente me encontrando, já você, aprendendo a se perder. Eram caminhos opostos. Somos pessoas incompatíveis.
Logo você foi se cansando de ser quem não era. Logo eu fui me frustrando com a falta do você que minhas expectativas criaram. Logo o respeito que ainda não tinha se fortalecido entre a gente desapareceu. Logo nós dois, eu teimosa e você confuso, sumimos em meio ao furacão, sem achar saída.
Tento não te culpar por nada. Costumo falhar miseravelmente.
Uso a razão pra me convencer de que aquele cara não voltará, que ele nem sequer existiu, que seria muito estúpido comigo mesma e com você esperar qualquer atitude diferente. Falho de novo e de novo.
E agora, vomitando essas conclusões, me sinto pouco amada novamente. Ainda é difícil encarar como fantasia algo que está tão vivo aqui dentro.
Não há o quê ser discutido ou adaptado. Existe apenas uma eu sem você, um você sem mim, alguns gritos entalados e várias lágrimas escorrendo.
E aqui estou eu, com vontade de me declarar pro homem que conheci em maio de 2011. Durante seu pouco tempo de vida você foi uma das coisas mais lindas que já cruzaram o meu caminho. Eu amo aquelas lembranças e tudo de real que existiu.
domingo, 16 de dezembro de 2012
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
Dores se convertem em esperança. Cada vez que ela se mexe, me sinto mais próxima.
Vivo de clichês baratos e gostosos, me delicio com o fato de querer o que tenho, de amar coisas ao meu alcance, de ser e vivenciar o que está aqui.
Reparo em cada forma, cor e movimento, tentando, dentro da minha cabeça, dialogar com o mundo para poder explicá-lo. Sorrio quando penso em flores pretas com azuis.
Não sei se algum dia estive tão em paz. Talvez isso seja o amor que tentaram me descrever. Talvez essa seja a recompensa, o caminho, a opção. Ou talvez não, mas não importa!
Passei tempo demais querendo ser. Perdi a maior parte dele tentando me convencer do que eu era. Agora é momento de certezas, e as dúvidas se dissolveram em pura imaginação.
Me pergunto se a solidão finalmente me fez bem e a resposta aparece simples: só estou. Se foram as decepções ou as alegrias que me trouxeram pra cá, se é por conta do acaso ou da necessidade, se foram escolhas bem ou mal intencionadas, nada disso faz diferença! Posso trabalhar com a minha realidade, e é nela onde me movimento.
Eu voltei a rir muito. E você? =]
Vivo de clichês baratos e gostosos, me delicio com o fato de querer o que tenho, de amar coisas ao meu alcance, de ser e vivenciar o que está aqui.
Reparo em cada forma, cor e movimento, tentando, dentro da minha cabeça, dialogar com o mundo para poder explicá-lo. Sorrio quando penso em flores pretas com azuis.
Não sei se algum dia estive tão em paz. Talvez isso seja o amor que tentaram me descrever. Talvez essa seja a recompensa, o caminho, a opção. Ou talvez não, mas não importa!
Passei tempo demais querendo ser. Perdi a maior parte dele tentando me convencer do que eu era. Agora é momento de certezas, e as dúvidas se dissolveram em pura imaginação.
Me pergunto se a solidão finalmente me fez bem e a resposta aparece simples: só estou. Se foram as decepções ou as alegrias que me trouxeram pra cá, se é por conta do acaso ou da necessidade, se foram escolhas bem ou mal intencionadas, nada disso faz diferença! Posso trabalhar com a minha realidade, e é nela onde me movimento.
Eu voltei a rir muito. E você? =]
terça-feira, 27 de novembro de 2012
Lembranças apagadas
Então percebo que todos eles, todos, guardavam suas recordações amorosas. Lidei com fotos, cartas, posts em fotologs e blogs para elas. Todos eles também se declararam pra mim, e pra todos eu me entreguei por inteira. E em todos, todos os casos, são só as minhas lembranças que estão fadadas à morte.
Do primeiro recebi contos sem meu nome. Foram todos excluídos de suas páginas, restando apenas indiretas amargas à garota púrpura. Do segundo, tive uma caixinha feita manualmente, cheia de fotos e cartas dentro, estraçalhada. Nada original. Do terceiro, esse que mais se apegava às suas recordações, que até lembranças de moças que nunca foram importantes em sua vida eram encaixotadas em cada mudança, dele nenhuma de nossas milhares fotos restaram em seu computador. Até da nossa almofada ele se livrou. Do quarto, as lindas poesias e dedicatórias fotologuianas com meu rosto estampado foram apagadas, mas as dirigidas para as outras, essas nunca! E do quinto, o mais recente, os meus queridos desenhos e bilhetes bobos e apaixonados foram queimados em seu quarto. Os das outras, nunca! Sempre só os meus...
Talvez o que sentiram por mim não valha tanto a pena. Provável que a farsa precisasse de um fim trágico antes de virar comédia futura. Mas o fato é que o que era meu nunca vive para contar história. É como seu eu precisasse ser exorcizada da história de cada um que amei loucamente. Já eu... Eu nunca consegui fazer o mesmo. Guardo anéis, bonecos, brincos, cartas, bilhetes, livros, desenhos, origamis, fotos, roupas e postagens.
E isso, essa falta de lembranças de uma vida compartilhada comigo, isso ainda me dói.
Não deveria, mas dói.
Do primeiro recebi contos sem meu nome. Foram todos excluídos de suas páginas, restando apenas indiretas amargas à garota púrpura. Do segundo, tive uma caixinha feita manualmente, cheia de fotos e cartas dentro, estraçalhada. Nada original. Do terceiro, esse que mais se apegava às suas recordações, que até lembranças de moças que nunca foram importantes em sua vida eram encaixotadas em cada mudança, dele nenhuma de nossas milhares fotos restaram em seu computador. Até da nossa almofada ele se livrou. Do quarto, as lindas poesias e dedicatórias fotologuianas com meu rosto estampado foram apagadas, mas as dirigidas para as outras, essas nunca! E do quinto, o mais recente, os meus queridos desenhos e bilhetes bobos e apaixonados foram queimados em seu quarto. Os das outras, nunca! Sempre só os meus...
Talvez o que sentiram por mim não valha tanto a pena. Provável que a farsa precisasse de um fim trágico antes de virar comédia futura. Mas o fato é que o que era meu nunca vive para contar história. É como seu eu precisasse ser exorcizada da história de cada um que amei loucamente. Já eu... Eu nunca consegui fazer o mesmo. Guardo anéis, bonecos, brincos, cartas, bilhetes, livros, desenhos, origamis, fotos, roupas e postagens.
E isso, essa falta de lembranças de uma vida compartilhada comigo, isso ainda me dói.
Não deveria, mas dói.
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
Pacífico vazio Caótico cheio
Mistura-se dentro de mim
Todo o pacífico vazio com o caótico cheio
Cheio de mim, completo
Cheio do outro, esvaziado
Experimento a totalidade
E ela não me tira o cansaço
Fadiga do mundo não meu
Esgotamento total do que é compartilhado
No interior já não tenho medo
Mas a tristeza acompanha a solidão
Sinto falta de ilusões e expectativas
Mágoa do que não está aqui
Já me reconheço no espelho
Infestada de mim mesma em todos os traços
A raiva e desesperança não me afastam mais
E chorar não me leva ao desespero
Sinto a melancolia se afogando em paz
Paz...
No caos, a paz de espírito
A sensação de certeza
Na eterna dúvida do que será
Paz de finalmente poder ser
Mesmo estando destruída com o que não é.
Todo o pacífico vazio com o caótico cheio
Cheio de mim, completo
Cheio do outro, esvaziado
Experimento a totalidade
E ela não me tira o cansaço
Fadiga do mundo não meu
Esgotamento total do que é compartilhado
No interior já não tenho medo
Mas a tristeza acompanha a solidão
Sinto falta de ilusões e expectativas
Mágoa do que não está aqui
Já me reconheço no espelho
Infestada de mim mesma em todos os traços
A raiva e desesperança não me afastam mais
E chorar não me leva ao desespero
Sinto a melancolia se afogando em paz
Paz...
No caos, a paz de espírito
A sensação de certeza
Na eterna dúvida do que será
Paz de finalmente poder ser
Mesmo estando destruída com o que não é.
terça-feira, 6 de novembro de 2012
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
E minha cabeça simplesmente saiu girando
Enquanto exibia uma tentativa de sorriso, por dentro era gritos estridentes
Mas aguardei. Segurei cada lágrima gorda até chegar no meu ambiente seguro
Estou completamente acabada
E simplesmente não posso perder a única coisa que me mantém viva.
Não consigo respirar. Não consigo dormir.
Apenas esperanças fracas nas quais me agarrar.
Somente a solidão pra me abraçar forte essa noite.
Na falta de fé em algo maior, clamo ao meu corpo que a mantenha comigo.
"Por favor, entranhas, não tire isso de mim! Por favor, entranhas! Por favor!"
Enquanto exibia uma tentativa de sorriso, por dentro era gritos estridentes
Mas aguardei. Segurei cada lágrima gorda até chegar no meu ambiente seguro
Estou completamente acabada
E simplesmente não posso perder a única coisa que me mantém viva.
Não consigo respirar. Não consigo dormir.
Apenas esperanças fracas nas quais me agarrar.
Somente a solidão pra me abraçar forte essa noite.
Na falta de fé em algo maior, clamo ao meu corpo que a mantenha comigo.
"Por favor, entranhas, não tire isso de mim! Por favor, entranhas! Por favor!"
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
Carne estragada
Na prisão que só a liberdade me trouxe
Me pego gritando por um socorro inconveniente
Barulhos que se confundem com correntes
Dúvidas fantasiadas de verdades infantis
E acordar nunca mais terá o gosto de vida
Nem da morte que consagrou tudo que eu tinha
Você quis se livrar do que nunca entendeu
E apagou a única luz que eu te oferecia
Agora disfarce a tristeza e jogue cal por cima
Finja o controle, como se um dia isso importasse
Leve consigo suas certezas tolas e inúteis
Erre os desacertos de uma vida não-amada
Viva a dualidade mais superficial na qual se ateve
E não se atreva a mergulhar no caminho entregado
Pois vai que seu bicho-papão te encontra no lugar de sempre
Vai que ele descobre seus segredos já revelados
Já eu sigo do desejo na profundidade infinita
Persigo o medo de um real futuro esperançoso
Me desfaço das farpas agudas do passado
Agora encravadas estacas em meus dedos delgados
Num jogo sem cor ou brilho, nos nomeamos amantes
Chamamos de dança essas agressões diárias
Borramos a expectativa de carvão e sangue
Pra um dia, distante, sentirmos o peso da vingança
Afinal só queria meus sonhos de volta
Bem aqueles que foram arrancados de mim
Que a amargura dos teus olhos fez questão de apodrecer
E a fraqueza dos meus simplesmente tornaram lixo
Mesmos sonhos que bordava quando tudo era ímpeto
Mesma fome que sentia na carne mordida
Nenhuma frieza me arrancaria do que eu sou
Nenhum você me destruiria do que eu vou ser
Me pego gritando por um socorro inconveniente
Barulhos que se confundem com correntes
Dúvidas fantasiadas de verdades infantis
E acordar nunca mais terá o gosto de vida
Nem da morte que consagrou tudo que eu tinha
Você quis se livrar do que nunca entendeu
E apagou a única luz que eu te oferecia
Agora disfarce a tristeza e jogue cal por cima
Finja o controle, como se um dia isso importasse
Leve consigo suas certezas tolas e inúteis
Erre os desacertos de uma vida não-amada
Viva a dualidade mais superficial na qual se ateve
E não se atreva a mergulhar no caminho entregado
Pois vai que seu bicho-papão te encontra no lugar de sempre
Vai que ele descobre seus segredos já revelados
Já eu sigo do desejo na profundidade infinita
Persigo o medo de um real futuro esperançoso
Me desfaço das farpas agudas do passado
Agora encravadas estacas em meus dedos delgados
Num jogo sem cor ou brilho, nos nomeamos amantes
Chamamos de dança essas agressões diárias
Borramos a expectativa de carvão e sangue
Pra um dia, distante, sentirmos o peso da vingança
Afinal só queria meus sonhos de volta
Bem aqueles que foram arrancados de mim
Que a amargura dos teus olhos fez questão de apodrecer
E a fraqueza dos meus simplesmente tornaram lixo
Mesmos sonhos que bordava quando tudo era ímpeto
Mesma fome que sentia na carne mordida
Nenhuma frieza me arrancaria do que eu sou
Nenhum você me destruiria do que eu vou ser
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
Descanse em paz?
Quantas vezes você já levou um tapa na cara? Essa coisa, às vezes atos ou palavras, que te trazem à realidade de uma forma brusca e dolorosa em segundos... Hoje levei mais um.
Uma manhã normal de quarta, café da manhã e terapia.
- Luana, você TEM que matar a sua mãe!
Foi isso. Uma frase, poucas palavras. Todos os problemas "inresolvíveis". Não foram os meus ex, não foram os meus amigos, nem mesmo a ausência do meu pai; foi a minha mãe.
Não a pessoa em carne e osso, claro, mas essa construção doentia que figurei em mim, em que me vejo prisioneira do seu reflexo e, ao mesmo tempo, a *heroína frágil* que precisa ser salva na torre mais alta.
Em menos de três segundos meu mundo desmoronou. Não sei o que pensar, muito menos como fazer, mas aquela verdade já estava ali, posta na minha frente, me deixando muda pra qualquer questionamento.
E todas as cobranças, todas as carências, todos os desafetos ganharam o sentido de se perder, não como se a resposta, a tal solução ou algo assim me fosse dada, mas talvez como uma revelação de algo, um poder que tivesse ao meu alcance.
"Você tem que matar a sua mãe" me livra de qualquer inocência que ainda insisto em ter diante das relações amorosas frustradas que consumo. "Você tem que matar sua mãe" me tira toda irresponsabilidade que eu tinha pelas falhas que acumulei na minha vida. "Você tem que matar a sua mãe" me desacorrenta até de você, meu amor, deixando claro que só te vi como extensão pruma dor que sempre esteve aberta e ensanguentada.
E quando eu matá-la, o que sobrará em mim? Como seria a Luana longe dos muros altos de expectativas que criou pra si mesma na tentativa de ser salva pelo que nunca realmente esteve ali? A quais outras dores eu estarei me expondo ao destruir a figura castradora/libertária que passei a vida inteira alimentando? Terei forças pra sustentar algo totalmente novo?
E o que mais me assombra: conseguirei desejar de corpo e alma que ela descanse em paz?
Uma manhã normal de quarta, café da manhã e terapia.
- Luana, você TEM que matar a sua mãe!
Foi isso. Uma frase, poucas palavras. Todos os problemas "inresolvíveis". Não foram os meus ex, não foram os meus amigos, nem mesmo a ausência do meu pai; foi a minha mãe.
Não a pessoa em carne e osso, claro, mas essa construção doentia que figurei em mim, em que me vejo prisioneira do seu reflexo e, ao mesmo tempo, a *heroína frágil* que precisa ser salva na torre mais alta.
Em menos de três segundos meu mundo desmoronou. Não sei o que pensar, muito menos como fazer, mas aquela verdade já estava ali, posta na minha frente, me deixando muda pra qualquer questionamento.
E todas as cobranças, todas as carências, todos os desafetos ganharam o sentido de se perder, não como se a resposta, a tal solução ou algo assim me fosse dada, mas talvez como uma revelação de algo, um poder que tivesse ao meu alcance.
"Você tem que matar a sua mãe" me livra de qualquer inocência que ainda insisto em ter diante das relações amorosas frustradas que consumo. "Você tem que matar sua mãe" me tira toda irresponsabilidade que eu tinha pelas falhas que acumulei na minha vida. "Você tem que matar a sua mãe" me desacorrenta até de você, meu amor, deixando claro que só te vi como extensão pruma dor que sempre esteve aberta e ensanguentada.
E quando eu matá-la, o que sobrará em mim? Como seria a Luana longe dos muros altos de expectativas que criou pra si mesma na tentativa de ser salva pelo que nunca realmente esteve ali? A quais outras dores eu estarei me expondo ao destruir a figura castradora/libertária que passei a vida inteira alimentando? Terei forças pra sustentar algo totalmente novo?
E o que mais me assombra: conseguirei desejar de corpo e alma que ela descanse em paz?
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
domingo, 26 de agosto de 2012
sábado, 25 de agosto de 2012
E percebo que não vou te perdoar pelo que me fez passar.
E quando choro no meio do shopping culpando a loja que não tinha a roupa que eu precisava, ou quando a moça apressada esbarra em mim e não pede desculpas, só eu sei que são seus olhos de descaso que me impregnam por dentro, arrasando tudo de bom que eu poderia sentir a toda hora.
Não é questão de errar, colocar os pés pelas mãos ou algo parecido. Todo mundo erra, todo mundo faz merda. Mas agora, pela primeira vez na vida, sei tive uma real prova de desamor. Não sei se algo pode doer mais...
Não há poesia nisso. Nada ficará bem.
Agora sou eu comigo mesma, inventando forças e superando sozinha.
Ninguém vai me estender a mão e me tirar de onde eu estou.
Pode e vai se transformar em aprendizado... Mas jamais agradecerei pelo que nunca precisaria ter passado.
E quando choro no meio do shopping culpando a loja que não tinha a roupa que eu precisava, ou quando a moça apressada esbarra em mim e não pede desculpas, só eu sei que são seus olhos de descaso que me impregnam por dentro, arrasando tudo de bom que eu poderia sentir a toda hora.
Não é questão de errar, colocar os pés pelas mãos ou algo parecido. Todo mundo erra, todo mundo faz merda. Mas agora, pela primeira vez na vida, sei tive uma real prova de desamor. Não sei se algo pode doer mais...
Não há poesia nisso. Nada ficará bem.
Agora sou eu comigo mesma, inventando forças e superando sozinha.
Ninguém vai me estender a mão e me tirar de onde eu estou.
Pode e vai se transformar em aprendizado... Mas jamais agradecerei pelo que nunca precisaria ter passado.
segunda-feira, 20 de agosto de 2012
Razão
- Mas você ama a intelectualidade! Você venera o discurso racional e tenta transpassá-lo pra todas as vertentes do seu ser! Você ousaria dizer que, se pudesse escolher, abriria mão de tudo isso e tentaria uma visão menos crítica e lógica em nome da felicidade?
- Sim. Abriria mão de qualquer coisa se me dessem a completa garantia da não-dor. E é disso que tenho mais medo em mim mesma!
- Mas isso não significaria que, afinal, seu propósito nunca foi um bem maior?
- Eu abriria mão de QUALQUER COISA. E o racional não pode se considerar bem ou bom, muito menos maior.
- E você não acha que esperar essa garantia fora de você, que seria o caso de te darem, é só mais uma fuga?
- Você está sendo racional. Foda-se.
segunda-feira, 6 de agosto de 2012
Do que nunca foi meu
Ouço The Scientist como uma espécie de castigo
Auto-flagelação constante por estar triste e desolada
Me puno por ter tais pensamentos usando eles mesmos
Me obrigo a lembrar mais só pra ver se penso menos
As lágrimas caem tímidas e espaçadas, com ritmo
Mas por dentro elas me arrastam e me afogam por completo
Tudo que tenho dentro de mim me sufoca, mas finjo
Disfarço, empurro, quebro tudo, grito
E fico fraca por saber que estou fraca
Saber que posso me perdoar, mas não quero
Penso em você bem longe, te trago sozinha
Busco sinais de tragédia e morte em em cada pedaço
Acho que afinal você morreu mesmo
E se transformou em tudo que nunca foi meu
Vejo em suas falas o gosto da distância
Que me embrulha o estômago, a alma e as lembranças.
Auto-flagelação constante por estar triste e desolada
Me puno por ter tais pensamentos usando eles mesmos
Me obrigo a lembrar mais só pra ver se penso menos
As lágrimas caem tímidas e espaçadas, com ritmo
Mas por dentro elas me arrastam e me afogam por completo
Tudo que tenho dentro de mim me sufoca, mas finjo
Disfarço, empurro, quebro tudo, grito
E fico fraca por saber que estou fraca
Saber que posso me perdoar, mas não quero
Penso em você bem longe, te trago sozinha
Busco sinais de tragédia e morte em em cada pedaço
Acho que afinal você morreu mesmo
E se transformou em tudo que nunca foi meu
Vejo em suas falas o gosto da distância
Que me embrulha o estômago, a alma e as lembranças.
segunda-feira, 30 de julho de 2012
Do estômago
A saudade aperta todos os dias
É a falta estomacal, envenenando minhas entranhas
As lembranças raramente são doces e fáceis
Assim como eu e você, beleza na tristeza é só acompanhamento
Sinto gosto de soro com café
Café frio, puro e amanhecido
Vomito lágrimas pra não ir embora meu almoço
Cuspo fogo e queimo a janta
Te vejo em minha comida e perco a fome
Batatas caem como pedras na minha barriga
Quero por tudo pra fora, mas não tenho nada
E meu intestino prende pra não me livrar dos seus olhos
Acho que emagreci dois quilos só ontem
Meu rosto se afina e minhas expressões derretem
Agora que já não tenho muito a perder
Me perco na dor que vem do estômago
É a falta estomacal, envenenando minhas entranhas
As lembranças raramente são doces e fáceis
Assim como eu e você, beleza na tristeza é só acompanhamento
Sinto gosto de soro com café
Café frio, puro e amanhecido
Vomito lágrimas pra não ir embora meu almoço
Cuspo fogo e queimo a janta
Te vejo em minha comida e perco a fome
Batatas caem como pedras na minha barriga
Quero por tudo pra fora, mas não tenho nada
E meu intestino prende pra não me livrar dos seus olhos
Acho que emagreci dois quilos só ontem
Meu rosto se afina e minhas expressões derretem
Agora que já não tenho muito a perder
Me perco na dor que vem do estômago
terça-feira, 17 de julho de 2012
Realidade do sonho
Hoje sonhei com todas as improbabilidades
Como se as quisesse e as rejeitasse
No meu sonho, meu gozo vinha à vontade
E a vontade vinha sem gosto, sem laço
Como se eu me bastasse e me quisesse por inteira
Como se o suficiente não estivesse ali junto comigo
Toda a minha sorte foi lançada ao vento
E se eu for rápida, ainda posso alcançá-la
Toda a felicidade foi escondida por dentro
E se eu for com calma, posso desempacotá-la
Como se as quisesse e as rejeitasse
No meu sonho, meu gozo vinha à vontade
E a vontade vinha sem gosto, sem laço
Como se eu me bastasse e me quisesse por inteira
Como se o suficiente não estivesse ali junto comigo
Toda a minha sorte foi lançada ao vento
E se eu for rápida, ainda posso alcançá-la
Toda a felicidade foi escondida por dentro
E se eu for com calma, posso desempacotá-la
quinta-feira, 12 de julho de 2012
Manhã de hoje
Hoje acordei tranquila e serena.
Com a certeza de que, só por hoje, sua falta não me matará.
Só por hoje o que é meu me basta.
E minha vida pode caminhar.
Só por hoje me permito não sofrer.
Me permito lembrar do que era bom sem ter medo de perder.
Não me apego a certezas, e nem o saberia fazer.
Mas só por hoje SEI quem sou eu sem você.
Com a certeza de que, só por hoje, sua falta não me matará.
Só por hoje o que é meu me basta.
E minha vida pode caminhar.
Só por hoje me permito não sofrer.
Me permito lembrar do que era bom sem ter medo de perder.
Não me apego a certezas, e nem o saberia fazer.
Mas só por hoje SEI quem sou eu sem você.
sexta-feira, 6 de julho de 2012
O desejo, a carne, a alma e a paz.
E você?
Quero destruir cada pedacinho. Carne, pele e alma. Cada sorriso. Todas as lágrimas. Palavras.
Quero arrancar meu braço e rasgar seu pescoço.
Quero ver seus músculos se contraindo, seu olhar se afastando, sua mão, apertada e depois frouxa, seu corpo desfalecendo, seu sangue escorrendo, sua vida inexistindo... aos poucos.
Uma nota melancólica em cada movimento.
Admirar sua dor e, no final, virar as costas. Livre.
Então, num ato de bondade, inexisto também.
Desejo...
Quero que sinta muito mais do que eu senti. Transborde. Afogue.
Não por justiça, mas por satisfação.
Quero todo o mal que possa existir. Eu, destruída em cima do seu cadáver.
Quero seu fim. Seu extermínio. Seu desejo.
Desejo?...
Quero morrer com um sorriso nervoso, depois de saciar tudo. Tudo.
E, nos meus últimos suspiros, saber que nunca mais existirá. Pra mim nem ninguém. Com ninguém.
Assim o fim do ciclo acontece. Um brinde à nossa morte.
É disso que eu cuidarei.
Da alma e do desejo.
Desejo...
... A paz mundial, talvez.
sexta-feira, 15 de junho de 2012
Segurança
Você sempre teve medo da mulher segura que viu em mim. Sempre achou que ela te abandonaria.
De fato ela te abandonaria, mas não por falta de amor ou paixão. Ela só faria isso porque, sensata que é, sabe que viver uma relação doentia não é bom pra nenhum dos envolvidos.
Você não acreditaria na minha sensatez quando digo isso. Você nunca confiou na sensatez de ninguém. E seu medo é tão grande que você prefere sabotar essa segurança. Prefere viver um "e se" do que se deixar levar.
É sim sua responsabilidade a quebra dessa mulher. Fica claro pra mim que você me quebrou uma parte. Mas a mulher frágil não sente raiva de você por isso. Ela sente pena da forte e medo de você. E a Luana inteira sabe que essa quebra tem conserto. Ele demora, mas tem.
A parte frágil queria a sua ajuda no processo, mas todas as outras sabem que isso não vai acontecer. Você não perceberá tão cedo o que eu estou dizendo. Você não se arrependerá tão cedo das suas cagadas. Você continuará lutando com todas as forças contra a mulher segura, e só quando ela se recompor que você verá, já com clareza, que essa luta foi em vão. Verá que ela te amava tanto quanto todas as outras.
Mas afinal, tudo pode ter sido em vão?... Em quanto tempo terei essa resposta?
De fato ela te abandonaria, mas não por falta de amor ou paixão. Ela só faria isso porque, sensata que é, sabe que viver uma relação doentia não é bom pra nenhum dos envolvidos.
Você não acreditaria na minha sensatez quando digo isso. Você nunca confiou na sensatez de ninguém. E seu medo é tão grande que você prefere sabotar essa segurança. Prefere viver um "e se" do que se deixar levar.
É sim sua responsabilidade a quebra dessa mulher. Fica claro pra mim que você me quebrou uma parte. Mas a mulher frágil não sente raiva de você por isso. Ela sente pena da forte e medo de você. E a Luana inteira sabe que essa quebra tem conserto. Ele demora, mas tem.
A parte frágil queria a sua ajuda no processo, mas todas as outras sabem que isso não vai acontecer. Você não perceberá tão cedo o que eu estou dizendo. Você não se arrependerá tão cedo das suas cagadas. Você continuará lutando com todas as forças contra a mulher segura, e só quando ela se recompor que você verá, já com clareza, que essa luta foi em vão. Verá que ela te amava tanto quanto todas as outras.
Mas afinal, tudo pode ter sido em vão?... Em quanto tempo terei essa resposta?
sexta-feira, 18 de maio de 2012
quinta-feira, 3 de maio de 2012
Carta pro papai
Sei que daqui ha alguns meses você olhará pro papel e se arrependerá profundamente dos seus atos. E sei também que não falará isso nem para o amigo mais íntimo. Você dirá que era normal sua dúvida, que a forma que eu agi só poderia levá-lo a pensar assim. Você saberá que isso não era verdade, sonhará com isso por noites seguidas, mas ainda assim manterá sua cabeça erguida, repetindo pra si que todo esse orgulho é respeito próprio.
Eu te juro que sinto pena disso. Sinto mesmo, pois sei que a dor que está me infligindo agora é bem menor do que a que sentirá sozinho.
E isso tudo ainda pode ter volta. Não por muito tempo, mas se agisse rápido, poderia se consertar.
Tento, com firmeza, não criar expectativa, pois ela só me envenena. Preciso lembrar do momento emocionante que tive sem pensar na tristeza de não te ter ao meu lado.
Uma hora tudo perderá a forma atual. Abraçarei essa criança e sonharei com a minha vida sem você em nenhuma fotografia. Isso só dói agora, e nisso eu posso me apoiar.
Mas repito, ainda tenho pena de você... Dessa consciência limpa você não poderá desfrutar!
Eu te juro que sinto pena disso. Sinto mesmo, pois sei que a dor que está me infligindo agora é bem menor do que a que sentirá sozinho.
E isso tudo ainda pode ter volta. Não por muito tempo, mas se agisse rápido, poderia se consertar.
Tento, com firmeza, não criar expectativa, pois ela só me envenena. Preciso lembrar do momento emocionante que tive sem pensar na tristeza de não te ter ao meu lado.
Uma hora tudo perderá a forma atual. Abraçarei essa criança e sonharei com a minha vida sem você em nenhuma fotografia. Isso só dói agora, e nisso eu posso me apoiar.
Mas repito, ainda tenho pena de você... Dessa consciência limpa você não poderá desfrutar!
quarta-feira, 25 de abril de 2012
Facadas
- Meu amor, toda vez que você insere essa faca no meu peito, você me machuca.
- Querida, eu não quero mais te machucar. Vou colocá-la nas suas entranhas então...
- Não, lindo, você não entendeu! Se continuar me esfaqueando, você continuará me ferindo!
- Poxa, você quer que eu faça o que? Esta faca está pesada! Não dá pra eu ficar carregando.
- Então largue! Eu não estou mais segurando a minha, não vê?
- Não posso fazer isso, não confio em você!
- E por isso você acha justo continuar me rasgando?
- Não é questão de justiça... Preciso continuar fazendo isso até você cair, pois esse é o único momento em que você não é uma ameaça.
- E se eu morrer?
- Não é uma escolha minha... Mas saiba que eu sentirei sua falta. Eu te amo!
- Querida, eu não quero mais te machucar. Vou colocá-la nas suas entranhas então...
- Não, lindo, você não entendeu! Se continuar me esfaqueando, você continuará me ferindo!
- Poxa, você quer que eu faça o que? Esta faca está pesada! Não dá pra eu ficar carregando.
- Então largue! Eu não estou mais segurando a minha, não vê?
- Não posso fazer isso, não confio em você!
- E por isso você acha justo continuar me rasgando?
- Não é questão de justiça... Preciso continuar fazendo isso até você cair, pois esse é o único momento em que você não é uma ameaça.
- E se eu morrer?
- Não é uma escolha minha... Mas saiba que eu sentirei sua falta. Eu te amo!
segunda-feira, 23 de abril de 2012
Dicas
Não abandone quando você não tem certeza se não quer mais aquela pessoa.
Não seja cruel, frio ou imaturo quando está inseguro e amedrontado.
Não inflija dor propositalmente quando a dúvida bater.
Não aja com hipocrisia quando está querendo ser compreendido e aceito.
Não aja com hipocrisia em momento nenhum, na verdade.
Não diga que está arrependido quando não está.
Não diga que ama quando não pode arcar com esse amor.
E, acima de tudo, não minta. Não minta nunca.
Essas são as dicas que estou aceitando por hora...
E quanto a não levar pessoas pra sua cama quando você ama outra,
Lembre-se do que fez e faz antes de cuspir conselhos tolos...
Não seja cruel, frio ou imaturo quando está inseguro e amedrontado.
Não inflija dor propositalmente quando a dúvida bater.
Não aja com hipocrisia quando está querendo ser compreendido e aceito.
Não aja com hipocrisia em momento nenhum, na verdade.
Não diga que está arrependido quando não está.
Não diga que ama quando não pode arcar com esse amor.
E, acima de tudo, não minta. Não minta nunca.
Essas são as dicas que estou aceitando por hora...
E quanto a não levar pessoas pra sua cama quando você ama outra,
Lembre-se do que fez e faz antes de cuspir conselhos tolos...
quinta-feira, 12 de abril de 2012
Assassina
Te matar não é mais uma escolha
E seguirei em frente sem o seu peso
Mas já essa outra vida...
Essa sim está me matando.
E seguirei em frente sem o seu peso
Mas já essa outra vida...
Essa sim está me matando.
quinta-feira, 5 de abril de 2012
Tempestade
Ele disse que eu me lembraria dele com a tempestade
Ao ouvir os trovões gritando meu nome
Mas quando o sol brilha, a imagem do seu sorriso me abraça.
Não, ela me sufoca! Me tira o ar e qualquer coisa...
Então ele estava errado, como sempre. E eu?
Ah, eu só queria poder estar certa uma única vez...
Ao ouvir os trovões gritando meu nome
Mas quando o sol brilha, a imagem do seu sorriso me abraça.
Não, ela me sufoca! Me tira o ar e qualquer coisa...
Então ele estava errado, como sempre. E eu?
Ah, eu só queria poder estar certa uma única vez...
segunda-feira, 2 de abril de 2012
Vinícius de Moraes - Quem ri melhor
Se você está pensando
Que eu estou me importando
Claro que eu estou.
Eu não sou feito essa gente
Que ama e de repente
Tchau, e se acabou.
Que eu estou me importando
Claro que eu estou.
Eu não sou feito essa gente
Que ama e de repente
Tchau, e se acabou.
quinta-feira, 29 de março de 2012
1º de Julho
Eu vejo que aprendi
O quanto te ensinei
E é nos teus braços que ele vai saber
Não há por que voltar
Não penso em te seguir
Não quero mais a tua insensatez
O quanto te ensinei
E é nos teus braços que ele vai saber
Não há por que voltar
Não penso em te seguir
Não quero mais a tua insensatez
O que fazes sem pensar
Aprendeste do olhar
E das palavras que guardei pra ti
Não penso em me vingar
Não sou assim
A tua insegurança era por mim
Não basta o compromisso
Vale mais o coração
Já que não me entendes
Não me julgues, não me tentes
Aprendeste do olhar
E das palavras que guardei pra ti
Não penso em me vingar
Não sou assim
A tua insegurança era por mim
Não basta o compromisso
Vale mais o coração
Já que não me entendes
Não me julgues, não me tentes
O que sabes fazer agora
Veio tudo de nossas horas
Eu não minto, eu não sou assim
Ninguém sabia e ninguém viu
Que eu estava a teu lado então
Sou fera, sou bicho
Sou anjo e sou mulher
Sou minha mãe e minha filha,
Minha irmã, minha menina
Mas sou minha, só minha
E não de quem quiser
Sou deus, tua deusa, meu amor
Alguma coisa aconteceu
Do ventre nasce um novo coração
Veio tudo de nossas horas
Eu não minto, eu não sou assim
Ninguém sabia e ninguém viu
Que eu estava a teu lado então
Sou fera, sou bicho
Sou anjo e sou mulher
Sou minha mãe e minha filha,
Minha irmã, minha menina
Mas sou minha, só minha
E não de quem quiser
Sou deus, tua deusa, meu amor
Alguma coisa aconteceu
Do ventre nasce um novo coração
Não penso em me vingar
Não sou assim
A tua insegurança era por mim
Não basta o compromisso
Vale mais o coração
Ninguém sabia, ninguém viu
Que eu estava ao teu lado então
Não sou assim
A tua insegurança era por mim
Não basta o compromisso
Vale mais o coração
Ninguém sabia, ninguém viu
Que eu estava ao teu lado então
Sou fera, sou bicho
Sou anjo e sou mulher
Sou minha mãe e minha filha
Minha irmã, minha menina
Mas sou minha, só minha
E não de quem quiser
Sou deus, tua deusa, meu amor
Sou anjo e sou mulher
Sou minha mãe e minha filha
Minha irmã, minha menina
Mas sou minha, só minha
E não de quem quiser
Sou deus, tua deusa, meu amor
O que fazes por sonhar
É o mundo que virá
Pra ti e para mim
Vamos descobrir o mundo juntos baby
Quero aprender com o teu pequeno grande coração
Meu amor
É o mundo que virá
Pra ti e para mim
Vamos descobrir o mundo juntos baby
Quero aprender com o teu pequeno grande coração
Meu amor
quarta-feira, 28 de março de 2012
sexta-feira, 23 de março de 2012
Remédio
Para a solidão, algumas companhias como remédio
Para as loucuras, procuro tempo e paz
Para as dores físicas, pomadas e pílulas
E enquanto essas dores permanecerem, me permito lembrar de você
Sem qualquer doçura, sem nenhum perdão
Me lembrarei por esses dias tudo que você se mostra nos piores momentos
E quando elas sararem, com alívio te deixarei partir
Nenhuma culpa pra me assombrar na sua ausência
Nem mesmo pela minha inocência exacerbada
Tirei essa roupa e nem me arrependo das vezes que te desculpei
Sei que elas foram pra mim, sei que vivi coisas boas
As ruins, assim como tudo na vida, passam
E se não passam, ficam, mas não destroem
Nada pode me destruir agora
Nem remédios, nem você
Não tinha te dito que eu era imortal?
Para as loucuras, procuro tempo e paz
Para as dores físicas, pomadas e pílulas
E enquanto essas dores permanecerem, me permito lembrar de você
Sem qualquer doçura, sem nenhum perdão
Me lembrarei por esses dias tudo que você se mostra nos piores momentos
E quando elas sararem, com alívio te deixarei partir
Nenhuma culpa pra me assombrar na sua ausência
Nem mesmo pela minha inocência exacerbada
Tirei essa roupa e nem me arrependo das vezes que te desculpei
Sei que elas foram pra mim, sei que vivi coisas boas
As ruins, assim como tudo na vida, passam
E se não passam, ficam, mas não destroem
Nada pode me destruir agora
Nem remédios, nem você
Não tinha te dito que eu era imortal?
sábado, 17 de março de 2012
Memórias futuras.
Tento escrever algo bom e acabo me perdendo nos meus dedos e memórias
Não sei se é saudade ou esperança, mas sinto em mim aqueles calafrios de sempre
Como se tudo e nada se encontrassem e se perdessem rapidamente.
O vazio sempre me preencheu.
Nunca soube o que é ou não meu.
Mas o medo de me decepcionar não me prende ao ponto
De paralisar a minha verdade ou encantar os meus saberes.
Não sei se é saudade ou esperança, mas sinto em mim aqueles calafrios de sempre
Como se tudo e nada se encontrassem e se perdessem rapidamente.
O vazio sempre me preencheu.
Nunca soube o que é ou não meu.
Mas o medo de me decepcionar não me prende ao ponto
De paralisar a minha verdade ou encantar os meus saberes.
segunda-feira, 5 de março de 2012
Luz no fim do túnel
O mundo fica mais vivo
Só por conta de meias palavras
Mas num breu total
Qualquer luz pode cegar
Ainda não decidi se é bom ou ruim
Então me deixo e vou levando
Como se um único sorriso seu
Suprisse uma vida de indecisões...
Só por conta de meias palavras
Mas num breu total
Qualquer luz pode cegar
Ainda não decidi se é bom ou ruim
Então me deixo e vou levando
Como se um único sorriso seu
Suprisse uma vida de indecisões...
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
Triste daquele...
Que, por conta de uns ou outros, vive a vida desconfiado.
Porque a decepção que se tem quando alguém te faz algo ruim
Nunca será dor maior do que uma vida condenada à solidão.
Porque a decepção que se tem quando alguém te faz algo ruim
Nunca será dor maior do que uma vida condenada à solidão.
sábado, 25 de fevereiro de 2012
Tomando no cú.
E na minha cabeça o diálogo se repete várias vezes:
- Queria te ver, falar com você, saber o que está fazendo da vida...
- Eu estou ficando bem. E ando pensando em procurar alguém pra me fazer tomar no cú, sabe, atendendo ao seu último pedido. Mas sabe como é, né?, na buceta é sempre tão melhor que não sei quando terei coragem pra isso não...
Rio por dentro com a piada que só é engraçada pra mim.
- Queria te ver, falar com você, saber o que está fazendo da vida...
- Eu estou ficando bem. E ando pensando em procurar alguém pra me fazer tomar no cú, sabe, atendendo ao seu último pedido. Mas sabe como é, né?, na buceta é sempre tão melhor que não sei quando terei coragem pra isso não...
Rio por dentro com a piada que só é engraçada pra mim.
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
Good Day - The Dresden Dolls
so you dont want to hear about my good song?
you dont want to hear about how i am getting on
with all the things that i can get done
the sun is in the sky and i am by my lonesome
so you don't want to hear about my good day?
you have better things to do than to hear me say
god its been a lovely day! everything's been going my way
i took out the trash today and i'm on fire...
so you don't want to hear about my good friends?
YOU DON'T HAVE THE GUTS TO TAKE THE TRUTH OR CONSEQUENCE
success is in the eye of the beholder
and its looking even better over your cold shoulder
i'm not suggesting you get to line me up for questioning
but jesus think about the bridges you are burning
and I'M BETTING
THAT EVEN THOUGH YOU KNEW IT FROM THE START
YOU'D RATHER BE A BITCH THAN BE AN ORDINARY BROKEN HEART
so go ahead and talk about your bad day...
i want all the details of the pain and misery
that you are inflicting on the others
i consider them my sisters and i want their numbers
god its been a lovely day! everything's been going my way
i took up croquet today and i'm on fire
i picked up the pieces of my broken ego
i have finally made my peace as far as you and me go
but i'd love to have you up to see the place
i'd like to do more than survive i'd like to rub it in your face.....
hey! its been a lovely day! everything's been going my way
i had so much fun today and i'm on fire
god it's been a lovely day everything's been going my way
ever since you went away hey i'm on fire.....
i'm on fire...
i'm on fire...
i'm on fire...
i'm on...
i'm on fire...
i'm on fire...
i'm on fire...
i'm on...
so you dont want to hear about my good day?
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
Querer
Queria só você, mas sem você.
Eu queria as expectativas que eu tinha, os sonhos sonhados numa vida, as vontades quase saciadas, os carinhos trocados.
Queria o não-você de volta, com toda a vontade que sempre foi, com todas as coisas que eu amo.
Queria seu cheiro, sabor, tamanho, textura, tudo que me apaixonou, me encantou, me iludiu.
Queria sua voz, seu toque, seus movimentos, suas palavras, todo o pacote numa outra alma, num novo espírito.
Queria tudo que um dia eu sonhei em você. E isso você não pode me dar.
Não te quero mais.
Eu queria as expectativas que eu tinha, os sonhos sonhados numa vida, as vontades quase saciadas, os carinhos trocados.
Queria o não-você de volta, com toda a vontade que sempre foi, com todas as coisas que eu amo.
Queria seu cheiro, sabor, tamanho, textura, tudo que me apaixonou, me encantou, me iludiu.
Queria sua voz, seu toque, seus movimentos, suas palavras, todo o pacote numa outra alma, num novo espírito.
Queria tudo que um dia eu sonhei em você. E isso você não pode me dar.
Não te quero mais.
ele, não ela.
ele disse pra eu ficar com ela
disse que ela me entenderia
disse que eu seria mais feliz com pessoas como eu
mas eu não quero ela
não quero mais ninguém além dele
e eu acho que seria mais feliz com alguém assim
só não sei de onde eu tirei isso
e até agora tudo isso não me diz nada
pois ela nunca esteve aqui
e nunca quebrou meu coração
já ele... ah, ele é mestre nisso!
disse que ela me entenderia
disse que eu seria mais feliz com pessoas como eu
mas eu não quero ela
não quero mais ninguém além dele
e eu acho que seria mais feliz com alguém assim
só não sei de onde eu tirei isso
e até agora tudo isso não me diz nada
pois ela nunca esteve aqui
e nunca quebrou meu coração
já ele... ah, ele é mestre nisso!
domingo, 19 de fevereiro de 2012
Começo. Fim.
É tudo bem isso: início, meio, fim.
Não posso esperar mais nada. Espero, mesmo não podendo.
E com isso, vem o diálogo na minha cabeça:
- Ele foi embora?
- Sim.
- Pra sempre?
- Acho que sim.
- E como você está?
- Ah, bem triste. Além de sair sem mais nem menos, ele ainda tinha me prometido lavar a louça, mas não lavou. Eu odeio lavar a louça! Odeio ficar sozinha, odeio promessas não cumpridas e odeio lavar a louça!
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Não posso esperar mais nada. Espero, mesmo não podendo.
E com isso, vem o diálogo na minha cabeça:
- Ele foi embora?
- Sim.
- Pra sempre?
- Acho que sim.
- E como você está?
- Ah, bem triste. Além de sair sem mais nem menos, ele ainda tinha me prometido lavar a louça, mas não lavou. Eu odeio lavar a louça! Odeio ficar sozinha, odeio promessas não cumpridas e odeio lavar a louça!
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